ONU terá 'sistema de honra' para vacinação, diz presidente da sessão
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) está contando com um "sistema de honra" para garantir que os líderes mundiais estejam vacinados antes de falar na reunião da próxima semana, segundo o presidente da sessão, Abdulla Shahi. Em uma carta, o líder afirmou que o sistema, estabelecido no último encontro, seguirá valendo para as sessões de 2021, incluindo a semana de alto nível, que começa na próxima terça-feira, 21.
Com isso, presidentes, premiês, monarcas e outros dignitários não terão de mostrar cartões de vacinação ou outra prova de inoculação - eles simplesmente atestarão isso passando seus crachás de identificação no salão da Assembleia.
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Em uma carta anterior, emitida no dia 14, e relativa à cidade de Nova York, Shahi afirmou que testes contra a covid-19 e vacinas estariam à disposição dos que estiverem presentes na Assembleia Geral. Além disso, o presidente havia apoiado uma recomendação que obrigava a prova de imunização para a entrada no quarteirão da ONU.
Agora, Shahi defendeu o "sistema de honra", e "encorajou a vigilância contínua para manter o sucesso para mitigar os riscos da covid-19" nas dependências da ONU. Durante a semana, o secretário-geral da Organização, António Guterres, enfatizou em entrevista à Reuters que não se poderia pedir aos líderes mundiais que comprovassem que foram vacinados contra a covid-19. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é um dos que declaram não terem se imunizado.
A sede da ONU em Manhattan é um território internacional e não está sujeita às leis dos EUA. "Discutimos com o município as diferentes formas de garantir que tenhamos o máximo de pessoas vacinadas e a prefeitura de Nova York colocou uma capacidade de vacinação à nossa disposição, para que as pessoas que vierem possam ser vacinadas", disse Guterres na ocasião.
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