André Figueiredo: atos de 12 de setembro "não representam terceira via"
No último domingo, 12, protestos contra Bolsonaro em São Paulo reuniram pré-candidatos da chamada "3ª via"; presidente do PDT no Ceará avalia que atos não representam o grupo
06:38 | Set. 15, 2021
O presidente do PDT no Ceará e deputado federal, André Figueiredo, afirmou nesta terça-feira, 14, que os protestos convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua para o dia 12 de setembro não representam as candidaturas de "3º via". Com baixa adesão popular, os atos tentaram pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e dar uma resposta às manifestações do 7 de setembro.
No último domingo, 12, os atos contra Bolsonaro em São Paulo reuniram pré-candidatos da chamada "3ª via". Estes grupos se colocam como oposição tanto ao atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), quanto à provável escolha do PT na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia mais
Entre os possíveis aspirantes no pleito presidencial de 2022, estiveram presentes, em São Paulo, o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidenciável Ciro Gomes (PDT), os deputados federais Simone Tebet (PMDB) e André Janones (Avante), o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e João Amoedo (Novo).
"O 12 de setembro não corresponde a terceira via alternativa, pois nas pesquisas mostram que mais de 50% da população não quer nem Lula nem Bolsonaro. O caminho da terceira via é irreversível. Vamos buscar essa saída, todas as forças e uma solução para ao Brasil", disse Figueiredo.
Segundo o pedetista, os movimentos como MBL e Vem Pra Rua "não possuem capilaridade suficiente, inclusive no Ceará". "Eu insisto na tese que nós participamos desse eventos e de outros, que certamente seremos convidados, não como protagonistas, mas como convidados. Queremos a partir de agora participar de todos os movimentos que defendem a democracia".
O parlamentar relembra um vídeo que circula nas redes sociais que indica um grupo de pessoas recebendo dinheiro, camisetas e passagens de ônibus para participar da manifestação deste 7 de Setembro em apoio ao governo do presidente. "É bom que se diga que o 7 de setembro foi precedido de dois meses de reuniões intensas e patrocínio muito grande de agronegócio, envio ônibus com várias pessoas, até mesmo recebendo recursos, então não há como comparar", avalia o dirigente do PDT.
Mais notícias de Política
Leia mais
-
CPI da Covid ao vivo hoje, 15, no Senado: onde assistir na TV e online
-
Senado libera candidatura para políticos multados por contas rejeitadas
-
Senado devolve MP que dificulta exclusão de conteúdos de redes sociais
-
Ex-bolsonarista aciona Conselho de Ética contra Eduardo Bolsonaro por ameaça
-
Rosa Weber suspende eficácia de MP que alterou Marco Civil da Internet
-
STF envia processo de Eduardo Cunha para Justiça Eleitoral do Rio