Tasso diz pela primeira vez que não pretende tentar reeleição ao Senado em 2022

Atualmente, o tucano tem se apresentado como pré-candidato nas prévias em que o PSDB escolherá o candidato do partido à Presidência da República

17:53 | Set. 14, 2021

Por: Filipe Pereira
TASSO está no segundo mandato no Senado (foto: Marko/Divulgação)

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou pela primeira vez, nesta terça-feira, 14, que não possui interesse em disputar reeleição para o Senado Federal nas eleições de 2022. “Não vou disputar. Estou com 72 anos, quero ficar com minha família, com meus netos. Tem uma hora que a gente tem que parar”, disse o tucano à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Atualmente, o tucano tem se apresentado como pré-candidato nas prévias em que o PSDB escolherá o candidato do partido à Presidência da República, marcadas para 21 de novembro. Também estão como postulantes do partido o governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e Arthur Virgílio, governador do Rio Grande do Sul e ex-prefeito de Manaus. 

Segundo a coluna, a expectativa entre os membros do partido é de que o senador desista da disputa para apoiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Após atuar como governador do Ceará por três vezes, em 2002, Tasso foi eleito para o Senado Federal com 1.915.781 votos. Durante o primeiro mandato, no período de 2003 a 2011, destacou-se como um dos mais ativos parlamentares, sendo seguidamente apontado como um dos parlamentares mais influentes no Congresso, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Em 2010, tentou a reeleição e perdeu. Em outubro de 2014, foi novamente eleito, com 2.314.796 votos, para o cargo de senador pelo Ceará e cumpre, atualmente, seu segundo mandato parlamentar.

Em 2019, o tucano também exerceu a relatoria da Comissão Especial de acompanhamento da Reforma da Previdência, criada no Senado para acompanhar a discussão da matéria durante tramitação na Câmara dos Deputados e foi indicado relator da Reforma, no Senado. No ano de 2021, ele foi escolhido como membro da CPI da Covid, para apurar ações e omissão do governo federal durante a pandemia no Brasil.