André Figueiredo afirma que PDT não tem candidato natural para sucessão de Camilo

Entre os nomes cotados ao Governo está Evandro Leitão, Izolda Cela, Mauro Filho, todos presentes no primeiro encontro do PDT no último final de semana

20:55 | Set. 14, 2021

Por: Filipe Pereira
ANDRÉ Figueiredo foi entrevistado pelos jornalistas Ítalo Coriolano e Henrique Araújo (foto: O POVO)

Presidente do PDT no Ceará, André Figueiredo, endossou nesta terça-feira, 14, principais nomes para a sucessão do governador Camilo Santana (PT) em 2022. Ao programa Jogo Político, o deputado federal negou que o partido tivesse um nome predileto ou "candidato natural" para a disputa ao Palácio da Abolição.

Como trouxe O POVO nesta terça, a primeira rodada de encontros do PDT no último fim de semana apresentou quatro nomes do partido para a disputa pela sucessão a Camilo ano que vem: a vice-governadora Izolda Cela, o secretário Mauro Filho (Planejamento e Gestão), o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) Evandro Leitão e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio.

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Perguntado sobre uma eventual candidatura do ex-governador e hoje senador Cid Gomes (PDT) como uma possibilidade entre os quadros para o pleito, André disse avaliar o nome como "preparado e avaliado", porém, manteve a discurso de que o partido não tem um "candidato natural" ou predileto ao governo estadual no próximo ano. 

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"O Cid já demonstrou que não tem esse desejo de voltar ao governo, o que eu coloco é a não existência de uma candidatura natural. Os quatro podem ser colocados. Qualquer um desses terá condições necessárias a dar sequência a esse grande trabalho que tenha sido realizado nesse anos", afirmou o presidente do PDT. 

A fala acompanha a do deputado federal licenciado Mauro Filho. Em entrevista ao O POVO, o secretário do Planejeamento e Gestão disse que "os quatro cotados se apresentaram numa linguagem uniforme" e "todos no mesmo diapasão".

Além de confirmar a reunião entre o quarteto no fim de semana, Figueiredo adiantou que a estratégia da legenda é discutir as possíveis pré-candidaturas com as lideranças políticas cearenses por meio de 12 encontros. "Nós queremos deliberar isso até abril", projetou.

Segundo o pedetista, até o momento, houve um primeiro diálogo em Brejo Santo e Barbalha.

Além de bater o martelo com o senador Cid Gomes, o presidenciável Ciro Gomes e o presidente nacional do PDT Carlos Lupi, André destaca que a vice-governadora também é "extremamente ouvida". "Muito provavelmente ela [Izolda] já estará no exercício do governo, caso o governador Camilo Santana deseje disputar a vaga do Senado".