Médicos cearenses protestam contra fome, desemprego e mortes por Covid-19 no governo Bolsonaro

Em vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, 5, 20 médicos e médicas se reúnem e fazem alerta sobre preço dos alimentos e o desempenho do presidente no enfrentamento à pandemia

15:01 | Set. 05, 2021

Por: Maria Eduarda Pessoa
FORTALEZA,CE, BRASIL, 26.02.2021: Protesto de médicos do coletivo Rebento em homenagem aos 250 mil mortos por covid no Brasil. Praia de Iracema. (Fotos: Fabio Lima/O POVO) (foto: FABIO LIMA)

Com o dia 7 de setembro se aproximando, o Coletivo Rebento/Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS empreende uma série de manifestações contra o governo, com a palavra de ordem: "O 7 de Setembro não pertence a você, Bolsonaro". Membros do coletivo denunciam “fome, desemprego e quase 600 mil mortes por Covid-19”.

Em vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, 5, 20 médicos e médicas se reúnem e fazem alerta sobre preço dos alimentos e o desempenho do presidente no enfrentamento à pandemia. "Você fala de fuzis, de armas, para tentar que não prestem atenção na sua incompetência", apontam, citando aumento da inflação e mortes por Covid-19 que poderiam ter sido evitadas.

No registro, médicos apontam a postura do presidente como a de "falso patriota" e o acusam de sequestrar símbolos nacionais. A fala acontece às vésperas de atos de apoiadores do presidente marcados para o próximo dia 7, feriado da Independência do Brasil.

No mesmo dia, os médicos também realizarão manifestação presencial em Fortaleza, pela manhã. De antemão, o Coletivo alerta que o ato contará com a presença de "poucos participantes, distanciamento, uso de máscaras PFF-2 e todos os cuidados de saúde".