MPT pede afastamento de Sérgio Camargo da Fundação Palmares

Presidente da instituição é acusado de assédio moral, discriminação e perseguição ideológica por servidores

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu o afastamento de Sérgio Camargo da presidência da Fundação Palmares. Além disso, o porgão pede que Camargo pague indenização de R$ 200 mil por danos morais. Ele é acusado por funcionários da instituição de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação.  A informação foi publicada na noite deste domingo pelo Fantástico, da TV Globo.

Nos depoimentos, servidores da instituição afirmam que Camargo associava pessoas de “cabelos altos” –referência ao cabelo black power– a malandros e bandidos. Funcionários ainda relataram que o presidente do órgão persegue quem considera ser “esquerdista”.

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Camargo, de acordo com a denúncia mostrara pelo Fantástico, afirmava ser preciso “caçar os esquerdistas” e chamava um ex-diretor da fundação de “direita-bundão” por não demitir trabalhadores de esquerda. Paulo Neto, procurador do MPT do Distrito Federal, explicou ao Fantástico que a investigação teve início em março deste ano, depois de diversas denúncias feitas ao órgão de perseguição ideológica.

Segundo o MPT, “o assédio moral praticado pelo Sr. Sérgio Camargo contaminou todo o ambiente de trabalho, pois instaurou um clima de terror psicológico no âmbito da Fundação Palmares”. O procurador afirmou que “há relatos de trabalhadores que desenvolveram síndrome de pânico, que tinham ansiedade, que pediram para sair da Fundação, servidores concursados, em função do clima degradado e em função da discriminação praticada”.


 

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Fundação Palmares Sérgio Carmago MPT denúncia racismo perseguição discriminação

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