Assembleia define composição da CPI do Motim; confira os membros

Nesta quinta-fera, 26, os membros da CPI devem se reunir para definir quem será o presidente, vice-presidente e relator dos trabalhos do colegiado

A Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) definiu nesta quarta-feira, 25, a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Associações para investigar o financiamento de associações de policiais militares no Estado. A oposição indicou dois deputados para formar a comissão. Enquanto isso, a base aliada do governo enviou 16 parlamentares para atuar nos trabalhos da CPI. 

A formação, anunciada pelo presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), respeita a seguinte composição:

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Oposição

Titular/suplente

Soldado Noelio (Pros) / Delegado Cavalcante (PSL)

Base aliada

Titular/suplente

Davi de Raimundão (MDB) / Edilardo Eufrásio (MDB)

Romeu Aldigueri (PDT) / Jeová Mora (PDT)

Salmito Filho (PDT) / Guilherme Landim (PDT)

Queiroz Filho (PDT) / Oriel Nunes Filho (PDT)

Augusta Brito (PCdoB) / Delegado Diego Barreto (PTB)

Nizo Costa (PSB) / Osmar Baquit (PDT)

Elmano de Freitas (PT) / Guilherme Sampaio (PT)

Marcos Sobreira (PDT) / Tin Gomes (PDT) 

A escolha pela vaga do deputado Marcos Sobreira (PDT) foi oficializada após o Progressistas (PP) recusar indicar um membro do partido à CPI. O mesmo procedimento já foi realizado em casos já vivenciados no Congresso Nacional. A alteração aumentou a representação do PDT na comissão, que agora integra os trabalhos com um total de 4 deputados. 

Nesta quinta-fera, 26, às 17h, os membros da CPI devem se reunir para definir quem será o presidente, vice-presidente e relator dos trabalhos do colegiado, além de como se dará os trabalhos da comissão.  Entre os nomes articulados para compor a mesa diretora dos trabalhos está o deputado Salmito Filho, cotado para presidente, e o deputado Elmano de Freitas, possível relator. Ainda sem consenso, deputados da base governista ainda articulam um nome, principalmente, para a relatoria.  

A abertura da CPI tem como base uma reportagem do O POVO publicada no dia 9 de agosto. O material revelou uma ordem da Justiça para quebra de sigilos fiscal e bancário de pessoas físicas e jurídicas em apuração sobre o motim de 2020. Protocolada ainda em fevereiro do ano passado pelo deputado Romeu Aldigueri (PDT), o pedido contou com assinaturas de 31 parlamentares.

“Lembrando que CPI não é para investigar a Polícia militar ou Corpo de Bombeiros. Precisamos identificar possíveis desvios de conduta de ações que teriam o papel de trabalhar pelo bem estar dos profissionais da segurança pública no nosso estado”, destacou o presidente da Casa nesta quarta. A reportagem tentou contato com parlamentares da oposição para comentar sobre a composição da CPI, mas não obteve sucesso.

 

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