Ex-deputada Flordelis é presa preventivamente em Niterói

A prisão acontece dois dias após Flordelis perder o mandato de deputada, o que culminou na anulação da imunidade parlamentar, que impedia sua prisão

A ex-deputada federal Flordelis foi presa no início da noite desta sexta-feira, 13, em sua casa em Niterói, no Rio de Janeiro, após a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decidir pela prisão preventiva da pastora, acusada de mandar matar o marido, Anderson do Carmo, assassinado a tiros em 16 de junho de 2019. A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro apresentado ainda hoje.

Em seu perfil nas redes sociais, Flordelis publicou um vídeo falando que estava sendo levada à prisão e pediu orações. "Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei para quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a deus, está bom? Um beijo, amo vocês", disse.

A prisão acontece dois dias após Flordelis perder o mandato de deputada, o que culminou na anulação da imunidade parlamentar, que impedia a prisão. Na última quarta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a sua cassação por quebra de decoro, tirando o benefício. A pastora já era monitorada por uma tornozeleira eletrônica desde o ano passado.

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Nesta sexta-feira, o MP pediu a prisão de Flordelis, alegando tentativa de interferência nas investigações e no processo. Segundo o órgão, "além da gravidade da conduta criminosa, a ex-deputada, poucos dias após o homicídio, orientou os demais corréus para que o celular da vítima fosse localizado e suas mensagens comprometedoras fossem apagadas, bem como que fossem queimadas as roupas com possíveis vestígios forenses".

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