"Criminoso é ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas", diz Camilo após ataques de Bolsonaro
Governador rebateu fala de Bolsonaro que alegou que o petista atuou de forma criminosa ao decretar medidas sanitárias para evitar a disseminação da Covid-19O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), respondeu as críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após ser acusado de "ato criminosa" ao decretar as medidas sanitárias para evitar a disseminação da Covid-19 no Estado.
"Criminoso, sr presidente, é ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas na pandemia e ainda debochar da dor das famílias. Tivéssemos um Gov Federal mais preocupado com a vida, milhares teriam sido salvas. Seus ataques jamais irão tirar de mim a força para continuar lutando.
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Criminoso, sr presidente, é ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas na pandemia e ainda debochar da dor das famílias. Tivéssemos um Gov Federal mais preocupado com a vida, milhares teriam sido salvas. Seus ataques jamais irão tirar de mim a força para continuar lutando. pic.twitter.com/XA7tBJ74bC
Antes de finalizar seu discurso no bairro Sítio Barro Branco, em Juazeiro do Norte, onde ocorreu a cerimônia de entrega de moradias populares do programa Casa Verde e Amarela, Bolsonaro iniciou uma série de ofensivas contra o governador petista na manhã desta sexta. Segundo o chefe do Executivo, o petista atuou de forma "criminosa e maldosa" ao decretar as medidas sanitárias, como locckdown e isolamento social, para evitar a disseminação da Covid-19 no estado.
Após exaltar suas ações diante do repasse do Auxílio Emergencial, o presidente afirmou: "E porque fizemos isso? Porque muitos governadores, como esse desse estado, simplesmente mandou fechar o comércio, decretou lockdown, confinamentos e toque de recolher", acusou o mandatário.
O chefe do Executivo nacional disse lembrar dos mais humildes que não tinham renda fixa e não eram servidores públicos. Ele destacou que, ao decretar medidas sanitárias, as gestões estaduais jogaram grupo com vulnerabilidade social "na vala da quase miséria". "Não tinham como sobreviver. muitos trabalhavam de manhã para poder se alimentar a noite", disse.
com informações do repórter Henrique Araújo, enviado a Juazeiro do Norte