Justiça proíbe realização de megachurrasco para 2 mil pessoas para recepção de Bolsonaro 

O megaevento para recepcionar o presidente estava previsto em decretos assinados pelo prefeito Ed Thomas (PSB)

A Justiça de São Paulo proibiu nesta quarta-feira, 28, a prefeitura de Presidente Prudente, município do interior de São Paulo, de realizar um megachurrasco para 2 mil pessoas. O evento seria realizado durante uma visita do presidente Jair Bolsonaro a cidade. Caso descumpra a decisão, a administração municipal deve pagar uma multa de R$ 2 milhões.

A visita de Bolsonaro ao municípios acontece neste sábado, 31, para o credenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital Regional do Câncer. A unidade de saúde agora passará a ser chamado de Hospital da Esperança. O megaevento para recepcionar o presidente estava previsto em decretos assinados pelo prefeito Ed Thomas (PSB). A organização foi alvo de uma ação civil pública do Ministério Público de São Paulo.

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De acordo com o MPSP, o evento desrespeita as medidas sanitárias previstas no Plano São Paulo, voltado para o combate à pandemia da Covid-19 no Estado. Na sentença, o juiz Darci Lopes Beraldo ressaltou que “a designação de uma recepção para 2 mil pessoas implica, sim, violação legal, pelas normas vigentes”.

Em nota ao jornal Folha de S.Paulo, a prefeitura informou que não irá recorrer da decisão. Ainda de acordo com a assessoria do prefeito Ed Thomas, ele participará apenas da agenda oficial do presidente, no caso, a visita ao hospital.

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