Bolsonaristas são criticados nas redes após aprovação do Fundão de 5,7 bi

Deputados argumentam que não podiam prejudicar o governo adiando a votação da LDO, que engloba diversos temas, e por isso tiveram que aprovar o texto completo, que incluía o aumento no valor do fundo que financia campanhas eleitorais

Parlamentares bolsonaristas estão sendo criticados nas redes sociais após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que inclui o aumento da verba do fundo eleitoral, dinheiro público destinado a financiar campanhas eleitorais, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões em 2022.

Carla Zambelli (PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) são alguns dos deputados que têm recebido críticas nas redes sociais por votar “sim” na discussão sobre a LDO mesmo com a previsão de aumento no fundo.

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O aumento do valor do Fundão estava previsto na LDO e foi aprovado por 278 votos a 145, na Câmara, e por 40 votos a 33 no Senado. Usuários das redes sociais foram aos perfis de bolsonaristas reclamar. Osmar Terra (MDB-RS), Carlos Jordy (PSL-RJ) e Marco Feliciano (Republicanos-SP) são outros deputados próximos ao presidente Bolsonaro que tem recebido criticas.

Eleitos em 2018 e críticos frequentes do uso do dinheiro público para o financiamento de campanhas políticas, os bolsonaristas argumentam que não podiam prejudicar o governo adiando a votação da LDO, que engloba diversos temas, e por isso tiveram que aprovar o texto completo. A explicação não convenceu e ex-aliados também criticaram os parlamentares.

— Arthur do Val - Mamaefalei (@arthurmoledoval) July 15, 2021

Bolsonaristas argumentam ainda que votaram a favor do destaque apresentado pelo Partido Novo com a proposta de retirar o Fundão do texto, mas o destaque não passou e o fundo eleitoral permaneceu. Essa, inclusive, foi a explicação dada pelo deputado federal cearense Capitão Wagner (Pros) para justificar o voto favorável à LDO que previa o crescimento em quase seis vezes do Fundão. Internautas entendem que mesmo que a LDO não fosse aprovada, os parlamentares deveriam ter se posicionado contrários ao texto enquanto o Fundão permanecesse na pauta.

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