Manifestantes vão às ruas no próximo dia 24 para protestar contra o governo Bolsonaro

Esse é o quinto protesto organizado pela oposição e movimentos sociais

17:13 | Jul. 14, 2021

Por: Maria Eduarda Pessoa
FORTALEZA, CE, BRASIL, 03.07.2021: Protesto Fora Bolsonaro. Milhares de manifestantes de encontraram na Praça Portugal e andaram em passeata ate a praia de Iracema. (Thais Mesquita/OPOVO) (foto: Thais Mesquita)

No próximo dia 24 de julho, um sábado, manifestantes vão às ruas de todo o País em protesto contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido). O ato começou a ser organizado no dia 22 de junho, quando precisou ser antecipado para o dia 3 deste mês, após novos desdobramentos da CPI da Covid, que atualmente investiga suspeitas de irregularidades na compra de vacinas. Apesar da antecipação, o ato do dia 24 se mantém.

Esse é o quinto protesto do ano organizado pela oposição e movimentos sociais. No último dia 3, cidadãos se reuniram contra o governo nos 26 estados e Distrito Federal. Já nesta terça-feira, 13, o movimento Povo Na Rua esteve protestando contra o governo em reação à MP que viabiliza privatização da Eletrobras, e à votação do PL 490, que altera a lei de demarcação de terras indígenas.

Oposição a Bolsonaro tem protestos e pressão no Congresso

Para os protestos mais recentes, decidiu-se por aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), para que o impeachment contra o presidente Bolsonaro seja colocado em votação. A intervenção foi discutida após Lira sinalizar, em entrevista ao jornal O Globo, que não pretende pautar o impedimento do presidente. Segundo o deputado, o número de mortos pela Covid no Brasil não é motivo suficiente. No seu entendimento, falta "circunstância política”.

Nesse sentido, um “superpedido” de impeachment também foi protocolado no último dia 30 de junho. O documento detalhou todos os mais de 100 pedidos contra o presidente que já foram apresentados e reuniu assinaturas de ex-aliados de Bolsonaro, oposição e entidades da sociedade civil.

Além do impeachment, o ato pede também pela retomada do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a vacinação em massa contra a Covid-19.

Acompanhe o quinto episódio do Jogo Político: 

 

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