"Quem quer mais é só ir no banco fazer empréstimo", diz Bolsonaro sobre auxílio emergencial
Bolsonaro destacou que o programa é custeado a partir do endividamento do governo federal. Ele afirmou reconhecer a "situação difícil" da população brasileira, mas responsabilizou governadores e prefeitos pelo aumento do desempregoEm conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 1º, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu críticas sobre a quantia paga pelo auxílio emergencial. Ele disse que quem quer receber um valor maior deveria “ir no banco e fazer um empréstimo”. Bolsonaro destacou que o programa é custeado a partir do endividamento do governo federal.
LEIA MAIS | Auxílio emergencial 2021: veja datas de pagamento e saque da terceira parcela
É + que streaming. É arte, cultura e história.
“Qual país do mundo fez um projeto igual ao nosso, num momento de crise, que foi o auxílio emergencial? Nós gastamos em 2020 com o auxílio emergencial o equivalente a 10 anos de Bolsa Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais. Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo”, declarou.
O chefe do Executivo afirmou reconhecer a “situação difícil” da população brasileira, mas responsabilizou governadores e prefeitos pelo aumento do desemprego. “Sabemos da situação difícil que se encontra a população, que perdeu o emprego. Não foi por culpa do presidente. Eu não mandei ninguém ficar em casa, não obriguei, não fechei comércio e por consequência não destruí emprego. Quem fez isso aí foi de forma irresponsável”.
LEIA MAIS | Havendo aumento do PIB, vem naturalmente desbloqueio de Orçamento, diz Guedes
Nove parcelas do auxílio emergencial foram pagas entre abril e dezembro do ano passado, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300. Após três meses suspenso, o programa federal retomou pagamento no mês de maio, com quatro parcelas previstas que podem variar de R$ 150 a R$ 375 por mês a depender do perfil dos beneficiários.