PDT recebe apoio de deputada bolsonarista Carla Zambelli após defesa do voto impresso
Esta semana, o presidente Nacional do PDT Carlos Lupi e o ex-ministro Ciro Gomes falaram a favor do voto impresso e argumentaram que pauta não é bolsonarista
12:53 | Mai. 28, 2021
Após o presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, defender na última quinta-feira, 27, a implementação do chamado voto impresso auditável nas eleições do Brasil, a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) elogiou a postura do comandante pedetista. O voto impresso é, atualmente, uma das principais agendas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Na defesa da pauta, Lupi sugeriu que a pauta não é bolsonarista e trouxe à tona posicionamento do ex-governador Leonel Brizolla, referência para o partido, que costumava atacar a urna eletrônica. Lupi chegou a afirmar que sem possibilidade de recontagem por meio do voto impresso, a "fraude impera".
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"Nas últimas décadas, nenhum partido defendeu o voto impresso auditável mais do que o PDT. Parabéns pelo posicionamento, Carlos Lupi. Eleições transparentes, seguras e confiáveis não são pauta 'da direita' ou 'da esquerda', mas do Brasil", escreveu Zambelli no Twitter ao publicar fala de Lupi.
Nas últimas décadas, nenhum partido defendeu o voto impresso auditável mais do que o @PDT_Nacional.
Parabéns pelo posicionamento, @CarlosLupiPDT. Eleições transparentes, seguras e confiáveis não são pauta “da direita” ou “da esquerda”, mas DO BRASIL. pic.twitter.com/XozjVrkpta
Nesta sexta-feira, 28, o ex-ministro e presidenciável pedetista Ciro Gomes defendeu a argumentação de Lupi e disse que a ideia do voto impresso auditável não pertence a Bolsonaro.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso que tramita atualmente na Câmara dos Deputados não extingue a urna eletrônica, mas propõe que após a votação de cada eleitor o equipamento imprima um registro em papel que seria depositado, automaticamente e sem contato físico, em um segundo recipiente para eventuais auditorias.
Os pesquisadores questionam a necessidade da implementação do modelo já que, desde a implementação da urna eletrônica em 1996, não há provas de fraudes nas eleições brasileiras.
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