CPI: Mayra confirma orientação do Ministério da Saúde para tratamento precoce em Manaus
Em resposta ao senador Renan Calheiros (MDB), a médica afirmou que o Ministério da Saúde, segundo parecer do Conselho Federal de Medicina, deu aval positivoA secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou durante seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira, 25, que o Ministério da Saúde orientou médicos em todo o país sobre o tratamento precoce contra Covid-19. Ela avaliou ainda que seria "inadmissível não ter a adoção de todas as medidas", como o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, diante a crise de oxigênio em Manaus (AM).
A médica foi questionada pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), se houve orientação para "tratamento precoce". Em resposta, Mayra afirmou que o Ministério da Saúde, segundo parecer do Conselho Federal de Medicina, deu aval positivo. "A orientação é para todos os médicos brasileiros, não só para Manaus", disse.
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"No contexto da quantidade de óbitos, como médica, é inadmissível não ter a adoção de todas as medidas", relatou a pediatra. A frase serviu de comprovação para o que disse a médica durante o colapso do sistema de saúde em Manaus, quando ela mencionou ser inadmissível o não uso da cloroquina pelos médicos da cidade naquele momento.
Mayra defendeu que a fala foi no contexto de que havia muitas mortes ocorrendo na época, não sendo inadmissível não lançar mão de todos os recursos possíveis. Porém, questionada se houve alguma responsabilidade do Ministério da Saúde, ela negou. "Nenhuma responsabilidade. A responsabilidade da doença é do vírus", afirmou.
Em sua fala inicial na CPI, Mayra citou a missão do Ministério da Saúde a Manaus, no início de janeiro, que ocorreu dias antes do colapso no oxigênio. Segundo a pediatra, na missão comandada por ela, a pasta reuniu dados para dar “respostas rápidas e eficientes à população amazonenses, através do atendimento de todas as demandas das secretarias locais”.
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