CPI da Covid: senadores escutam representantes da Pfizer sobre recusa de vacinas pelo governo Bolsonaro; acompanhe ao vivo

A CPI também havia convocado Marta Díez, atual presidente da farmacêutica no Brasil, mas a empresa pediu que ela fosse dispensada porque está fora do País

10:39 | Mai. 13, 2021

Por: Vítor Magalhães
A Anvisa autoriza conservação da vacina por até duas semanas, nas temperaturas entre -15ºC e -25ºC. (foto: Divulgação)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado ouvirá, nesta quinta-feira, 13, o ex-presidente da farmacêutica Pfizer no Brasil, Carlos Murillo. Atualmente, como gerente-geral da empresa na América Latina, Murillo deverá esclarecer as circunstâncias das negociações da empresa com o governo Bolsonaro e a posterior recusa da gestão brasileira em comprar os imunizantes da empresa, ainda no ano passado.

A primeira remessa de imunizantes da Pfizer no Brasil, cerca de 1 milhão de doses, só chegou ao País no mês passado. Entretanto, a empresa iniciou negociações com o governo ainda em setembro de 2020, a partir do envio de uma carta que não teve resposta por pelo menos dois meses. A celeridade poderia ter garantido o início da entrega de vacinas ainda no final do ano passado.

A CPI também havia convocado Marta Díez, atual presidente da farmacêutica no Brasil, mas a empresa pediu que ela fosse dispensada porque está no Chile e "não participou das tratativas com o governo federal no ano de 2020". Acompanhe ao vivo: