Wajngarten afirma que carta da Pfizer sobre oferta de vacinas ficou dois meses sem resposta

O ex-secretário confirmou a data de envio da carta com a data que respondeu à demanda

O ex-secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten entregou, na tarde desta quarta-feira, 12, uma carta da Pfizer à CPI da Covid. O documento revela que a empresa farmacêutica, produtora da vacina contra o coronavírus, ficou dois meses sem resposta do governo brasileiro. O documento foi enviado em 12 de setembro, mas foi respondido apenas em 9 de novembro pelo então secretário.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), levou a carta e leu um trecho:

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“A potencial vacina da Pfizer, da Biotec, é uma opção muito promissora para ajudar o seu governo a mitigar essa pandemia. Quero fazer todos os esforços possíveis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a população brasileira. Porém, a celeridade é crucial devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses.

Como deve ser do conhecimento de vossa excelência, fechamos um acordo com o governo dos Estados Unidos da América para fornecer 100 milhões de doses da nossa potencial vacina com a opção de oferecer 500 milhões de doses adicionais. A Pfizer tem o maior contrato com o governo dos EUA em termos de valor para uma vacina contra COVID até o momento”.

O ex-secretário confirmou a data de envio da carta com a data que respondeu à demanda. Ele disse ainda que o ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, que vai depor na CPI nesta quinta-feira, 13, prestou agradecimentos pela resposta.

Wajngarten entregou uma cópia da carta à comissão. Confira na íntegra:

 

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