CPI da Covid: Flávio Bolsonaro pede que não se faça "politicagem rasteira e barata"
A população, ele diz, estará atenta a quem fizer política "rasteira e barata" em cima de quase 400 mil mortes
Embora não seja membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) participa da abertura dos trabalhos do colegiado nesta terça-feira, 27. O parlamentar fez duras críticas à relatoria nas mãos de Renan Calheiros (MDB-AL), que tem filho governador, e afirmou que este não é o momento para uma investigação.
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A população, ele diz, estará atenta a quem fizer política "rasteira e barata" em cima de quase 400 mil mortes. Flávio afirmou que o governo do seu pai, Jair Bolsonaro (sem partido), teria prazer em explicar como as decisões foram tomadas no decorrer da crise sanitária, mas não agora, enquanto a pandemia está em curso.
Ele ainda reclamou com Eduardo Braga (MDB-AM), líder do bloco em que o Republicanos está, por ele supostamente não ter informado ao Republicanos as escolhas do partido para a composição da CPI. Republicanos e PP ameaçam deixar o bloco que formam com o PP se Calheiros se mantiver relator.
Usando máscara
Braga afirmou que os princípios da proporcionalidade impediram que um membro do Republicanos fosse designado para a Comissão. Na resposta, afirmou que o MDB não cedeu lugares porque os membros queriam participar para discutir o que "verdadeiramente importa, como não negar ao povo brasileiro a homogeneização de uma política que salve vidas".
"Porque eu quero parabenizar vossa excelência, vossa excelência está usando máscara no dia de hoje, quero parabenizar vossa excelência, que está diante de um álcool em gel, porque domingo o ex-ministro da Saúde (Eduardo Pazuello) estava desfilando no principal shopping da minha cidade sem máscara, dando um péssimo exemplo ao povo amazonense", afirmou Braga.
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