Randolfe rebate ameaças de Bolsonaro: "A violência costuma ser uma saída para os covardes"

O presidente Jair Bolsonaro disse que iria "sair na porrada" com senador. O parlamentar afirma que postura não o irá intimidar

13:28 | Abr. 12, 2021

Por: O Povo
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) (foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) respondeu a uma ameaça do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) feita em diálogo gravado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania). Nela, Bolsonaro diz que vai "sair na porrada" com Randonfe. O parlamentar firma que postura de Bolsonaro não o irá intimidar.

"A violência costuma ser uma saída para os covardes que têm muito a esconder. Não irão nos intimidar! Especialmente porque sabemos que a fraqueza desse governo está em todos os âmbitos. Nossa única briga será pelo povo! Pela vacina e por comida na mesa!", afirmou o senador em suas redes sociais.

Em seguida, Randolfe listou uma série de questões que, segundo ele, precisam de respostas:


"1. O atraso na compra de vacinas da Pfizer.

2. Falha grosseira na aquisição de seringas, insumos, equipamentos e na estruturação do Sistema de Saúde.

3. Gasto exacerbado com medicamentos sem eficácia comprovada.

4. Aglomerações causadas pelo presidente e sua comitiva em todo o país.

5. Em meio à pandemia, superfatura nas compras do Governo.

6. Omissão diante das mortes por falta de oxigênio em Manaus.

7. Negligência diante da escassez do kit intubação.

8. Incompetência na distribuição de vacinas, especialmente em relação à logística.

9. Negacionismo, discurso de sabotagem às medidas de isolamento.

10. O não uso e o incentivo ao não uso de máscaras.

11. Tentativa de maquiar número de mortes por COVID.

12. Falta de transparência na divulgação de casos.

13. Ataques aos poderes.

14. Desgaste das relações internacionais que nos garantiriam melhor negociação de vacinas".

E finaliza: "Será que Bolsonaro tem medo da resposta de algum desses questionamentos? O povo está morrendo, e não temos tempo pra brincar de poder público. Precisamos salvar vidas, vacinar, colocar comida na mesa e estancar imediatamente essa crise!".