"Não vai ter lockdown nacional", afirma Bolsonaro após novo recorde de mortes por Covid
Durante discurso em Chapecó, Santa Catarina, o chefe do Executivo também disse que o Exército não será utilizado para fiscalizar as medidas restritivas nos estadosUm dia após o País ter batido novo recorde de mortes por Covid-19 - 4.195 óbitos -, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mais uma vez descartou a possibilidade de adotar lockdown nacional no Brasil. Durante discurso em Chapecó, Santa Catarina, o chefe do Executivo também disse que o Exército não será utilizado para fiscalizar as medidas restritivas nos estados.
"Seria muito mais fácil atender e fazer, como alguns querem, da minha parte, porque eu posso, um lockdown nacional. Não vai ter lockdown nacional. Como alguns ousam dizer por aí que as Forças Armadas deveriam ajudar seus governadores nas suas medidas restritivas. O nosso Exército brasileiro não vai às ruas para manter o povo dentro de casa, a liberdade não tem preço", apontou.
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Ao lado do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Bolsonaro visitou o Centro de Eventos local onde foi desativada uma unidade semi-intensiva para pacientes com Covid-19. No último final de semana, com a transferência do último paciente do local, a estrutura, que tinha 75 vagas, foi desativada. Durante discurso, Bolsonaro voltou a defender o que classifica de “tratamento precoce”, conjunto de remédios sem eficácia comprovada pela ciências. Há registros, inclusive, de pessoas que morreram ou tiveram problemas graves de saúde pelo uso do chamado "kit Covid".
Veja o discurso do presidente Jair Bolsonaro: