Olímpio discordou de anistia a PMs amotinados no CE: "Não é conduta de polícia"
Em 2020, o então senador criticou duramente o movimento, se contrapondo ao pedido por anistia das irregularidades cometidas àquele momentoO ex-senador Major Olímpio (PSL-SP), falecido nesta quinta-feira, 18, vítima da Covid-19, tentou intermediar a crise que se instaurou no Ceará desde a paralisação de parte da Polícia Militar (PM-CE).
Deflagrado no dia 17 de fevereiro de 2020, o movimento durou 13 dias. Entre as pautas, um novo pacote de salários e promoções e a anistia àqueles que aderiram à paralisação. Olímpio se contrapôs fortemente a este segundo ponto.
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"Tentei junto com os parlamentares, em conversas com o Governo (do Ceará), em conversa no batalhão de amotinados, dissuadi-los a voltarem para suas casas e retomarem as suas vidas, sem para logicamente a luta pela dignidade da família policial", disse o congressista à época.
Ele adicionou que era impossível concordar com policiais encapuzados, armados e viaturas com pneus furados.
"Isso não é conduta de polícia. (...) Aqueles que praticarem condutas indisciplinares ou criminosas serão punidos. Quando eu disse que não ia defender anistia para situações dessa natureza, tenho moral para falar. Participei de inúmeras manifestações pela dignidade da família policial, sempre de cara limpa, mesmo quando estava na ativa."
O senador aconselhou a policiais cearenses que não se deixassem levar por falsas lideranças que têm "mandato parlamentar" e "salário garantido".
Relembre a fala de Major Olímpio sobre o motim da PM de 2020, no Ceará: