Guedes atribui a Mandetta atraso em vacinas e ex-ministro responde: "Desonesto, mentiroso"

Em publicação no Twitter, o ex-ministro afirmou que o "negacionismo mata pessoas e empresas" e pediu por "mais postos de saúde e menos posto Ipiranga".

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na manhã desta quarta-feira, 17, que o atraso na busca por vacinas contra covid-19 no Brasil tem origem ainda na época que o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta atuava a pasta de Saúde, no início da pandemia. "No primeiro dia, Mandetta saiu com R$ 5 bilhões no bolso. É desde aquela época que deveríamos estar comprando vacina, não é mesmo? O dinheiro estava lá", disse em entrevista para o canal CNN.

Para Guedes, a falta de vacinas, no momento em que o governo é cobrado pela demora e insuficiência de imunizantes para Covid-19, é reflexo de gestões anteriores. Até o momento, o País está aplicando as vacinas CoronaVac e a da AstraZeneca/Oxford. Governadores do Nordeste negociam a chegada da vacina russa Sputnik V nas próximas semanas. 

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Ao tomar conhecimento da acusação, Mandetta rebateu as crítica nas redes sociais. No seu Twitter, ele reagiu à publicação da colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, e fez críticas ao governo federal. "Guedes desonesto e mentiroso. Negacionismo do governo mata pessoas e empresas. CPI já! Mais postos de saúde e menos posto Ipiranga", escreveu o ex-ministro.

 

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