Sem definição, julgamento de Moro é interrompido
Decisão envolve o ex-presidente LulaO Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu nesta terça-feira, 9, o julgamento da suspeição de Moro para julgar processos do ex-presidente Lula (PT). Primeiro ministro a votar, Gilmar Mendes se posicionou pela suspeição do ex-juiz. "Não se combate crime cometendo crime", ele defendeu. Gilmar foi responsável por pautar a discussão para esta terça-feira. Ele foi acompanhado pelo ministro Ricardo Lewandowski. O ministro Nunes Marques pediu vistas.
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Nu julgamento em 2018, os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia haviam votado em 2018 a favor de Moro. Mas, eles podem votar diferente agora e irão se manifestar após Nunes Marques, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.
O ex-presidente teve anuladas as condenações nos casos do triplex no Guarujá (SP), do sítio em Atibaia (SP) por decisão de Fachin. Lula é réu em ação que envolve o Instituto Lula.
Em nota, Fachin informou que entendeu entendeu que a 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba não era o juízo competente para processar e julgar os casos envolvendo o petista. A decisão envolve os quatro processos que envolvem o ex-presidente: o do sítio de Atibaia, do triplex, o de compra de um terreno para o Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu que vai recorrer da anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em processos da Operação Lava Jato. A decisão, que pode ser levado para a Segunda Turma ou para o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser apresentado nos próximos dias pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, integrante da equipe do procurador-geral Augusto Aras.
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