Implicado em esquema dos consignados, Bruno Borges pede restituição de bens apreendidos

A suspeita é de que todo o esquema tenha movimentado R$ 600 milhões. Deste total, foram bloqueados R$ 106 milhões via contas bancárias, investimentos e apreensão de objetos como carros de luxo e obras de arte

A defesa de Bruno Barbosa Borges, supostamente envolvido no esquema que fraudou empréstimos consignados (entenda aqui) de 2008 a 2014, pediu restituição de bens apreendidos durante a Operação Onzenários, deflagrada em 3 de dezembro de 2020

A peça protocolada na Justiça Federal no Ceará no último dia 21 não especifica exatamente o que Borges visa reaver. O juiz da 32ª Vara Federal de Fortaleza, Francisco Luís Rios Alves, determina que o Ministério Público Federal se manifeste para que, na sequência, ele emita algum posicionamento acerca do pedido de Borges.

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A Operação Onzenário foi mobilizada pela Polícia Federal (PF) no sentido de desarticular "esquema dos consignados". A engrenagem criminosa, como explicou em coletiva o superintendente da PF no Ceará, Dennis Calo, consistia na geração de "grandes prejuízos para servidores públicos do Estado que pagavam juros mais altos em razão do enriquecimento ilícito de servidores envolvidos, empresários e ex-gestores de bancos."

A suspeita é de que todo o esquema tenha movimentado R$ 600 milhões. Deste total, foram bloqueados R$ 106 milhões via contas bancárias, investimentos e apreensão de objetos como carros de luxo e obras de arte.

Além de Borges, a operação e as suspeitas giram em torno do atual secretário de Turismo, Arialdo Pinho, que é ex-secretário da Casa Civil do governo Cid Gomes, e Luís Antônio Ribeiro Valadares de Sousa, ex-genro de Pinho.

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