Fortaleza tem 3ª eleição mais apertada do País

Nas quatro capitais, menos de 4% dos eleitores foram decisivos para eleger os próximos prefeitos

Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, 6.094 eleitores foram cruciais para garantir a reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB) contra Abílio (Podemos), na eleição mais acirrada entre as capitais de 2020. A diferença entre os candidatos foi de 2,3 pontos percentuais, favorecendo o candidato do MDB com total de 51,15% dos votos.

Por lá, as campanhas estiveram lado a lado desde o primeiro turno. Na ocasião, Abílio estava à frente, com 33,72% dos votos - seguido de Emanuel, com 30,64%. Apenas 3,08 pontos percentuais de diferença, que virou a favor do atual prefeito no segundo turno.

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Além de Cuiabá, outras três capitais tiveram prefeitos eleitos que estavam grudados no perdedor, entre elas Fortaleza, em terceiro lugar. Antes da capital cearense, Manaus (AM) apresentou a segunda votação mais dividida. Na cidade nortista, a diferença entre vencedor e perdedor foi de 2,5 pontos percentuais (23.223 votos de diferença).

Amazonino Mendes (Podemos) tentava se eleger pela quarta vez não consecutiva como prefeito de Manaus. Ele esteve à frente da administração da capital de 1983 a 1986, depois de janeiro de 1993 a abril de 1994 e então de 2009 a 2013. No entanto, para 466.970 eleitores, o momento deveria ser do adversário, David Almeida (Avante), eleito com 51,27% dos votos.

“Com uma diferença mínima, a gente perdeu a eleição. Mas isso não invalida a convergência de pensamento por uma cidade melhor, uma vida mais tranquila, mais segurança, mais paz, mais perspectiva de progresso”, discursou Amazonino em vídeo publicado nas redes sociais. Nele, o candidato e também ex-governador do Amazonas afirma que “provavelmente” esta seria sua última disputa eleitoral.

Fortaleza e Belém

 

Em Fortaleza, Capitão Wagner (Pros) chegou a questionar as pesquisas eleitorais ao admitir a derrota. Para ele, se as pesquisas tivessem apresentado o cenário real das eleições, mais pessoas teriam apostado em sua candidatura. Capitão Wagner perdeu para José Sarto (PDT) por uma diferença de 3,4 pontos percentuais dos votos. A diferença corresponde a 43.760 eleitores fortalezenses. Essa foi a eleição de segundo turno mais apertada da história de Fortaleza.

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Já no Pará, Belém elegeu a segunda candidatura do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) em capitais - a primeira foi em Macapá (AP), no ano de 2013. A partir de janeiro de 2021, Edmilson Rodrigues será o prefeito da capital paraense, graças a uma diferença de 26.628 eleitores (3,5 pontos percentuais) contra o adversário, Delegado Federal Eguchi (Patriota).

No total, Edmilson levou 51,76% dos votos, enquanto Eguchi levou 48,24%. Essa é a terceira vez que Edmilson comandará a Prefeitura de Belém. Em 1997 e 2004, ele era afiliado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Eguchi chegou a receber apoio explícito do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

Todos os dados eleitorais são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

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