Vídeo: Fagner canta Hino Nacional durante posse de Luiz Fux no STF
Solenidade teve início na tarde desta quinta-feira, 10. O cantor cearense Raimundo Fagner já havia demonstrado apoio a alguns políticos brasileiros, como o presidente Jair Bolsonaro
18:28 | Set. 10, 2020
Em posse do ministro Luiz Fux, nesta quinta-feira, 10, como novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o músico cearense Raimundo Fagner cantou o Hino Nacional durante a solenidade. A ocasião está sendo repercutida por usuários na rede social Twitter. Veja vídeo:
Na posse do Min Fux, Hino Nacional cantado pelo cantor Fagner pic.twitter.com/EfNGd8w9Mn
— Lauritaarrudacâmara (@Lauritaarruda) September 10, 2020O cantor Fagner já havia demonstrado apoio a alguns políticos brasileiros, como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Aécio Neves, quando concorreu à Presidência da República, e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. A cerimônia teve início na tarde desta quinta-feira e ocorre virtualmente com transmissão pelo canal oficial do Supremo no YouTube, além de cobertura na TV Justiça. A ministra Rosa Weber assumiu a vice-presidência.
Perfil de Luiz Fux
Nascido em 1953 no Rio de Janeiro, Fux formou-se em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1976. Dois anos depois, passou a atuar como promotor de Justiça. Em 1983, ele ingressou na magistratura ao passar em primeiro lugar no concurso para juiz estadual.
Fux atuou também como juiz eleitoral, antes de ser nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em 1997. Tornou-se ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2001, por indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Ele assumiu uma das 11 cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2011, após ser indicado pela então presidente Dilma Rousseff na vaga deixada por Eros Grau, que se aposentara.
Ao longo da carreira, sobretudo nos dez anos em que esteve no STJ, Fux notabilizou-se pela especialização em direito civil, tendo coordenado o grupo de trabalho do Congresso que resultou na reforma do Código de Processo Civil (CPC), sancionada em 2015. Na área penal, em julgamentos da Lava Jato, Fux costuma votar mais alinhado às posições do Ministério Público.