Redes sociais podem ser mais determinantes na eleição de prefeito que na de Bolsonaro
Jogo Político #92 debate quem terá mais influência nas próximas eleições municipais: a TV ou as redes sociais?
17:59 | Ago. 05, 2020
Ferramentas como Whatsapp, Youtube, Facebook e Twitter foram cruciais na eleição presidencial que levou ao poder Jair Bolsonaro e podem ser ainda mais na sucessão dos prefeitos, em novembro próximo. O corpo a corpo será muito reduzido e o eleitor já está muito familiarizado com as ferramentas de interação, analisa a jornalista Tânia Alves, editora e coordenadora de coberturas do O POVO. O assunto é tema do podcast Jogo Político #92.
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Tânia pondera que, na capital e nas maiores cidades, a TV ainda tem força muito grande. E acrescenta a força do rádio, muitas vezes subestimada. A jornalista aposta em um sistema híbrido, em que as várias plataformas irão construir uma decisão de voto.
Já o editor de Política do O POVO, Guálter George, acredita em uma eleição menos influenciada por fake news, em função dos esforços de instituições, do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e dos esforços das plataformas para coibirem abusos. Ele também acredita que a maior familiaridade do eleitor com as plataformas digitais o deixa menos suscetível a influências indevidas.
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Um ponto que os jornalistas debaterem foi o submundo das eleições, com a boataria, o jogo sujo. A nova face dos velhos panfletos apócrifos.
Tânia reforça que será importante para o candidato ter uma postura autêntica, seja em qual plataforma for. Uma presença forçada ou artificial hoje é facilmente percebido pelo eleitor, sobretudo nas plataformas digitais.
Os jornalistas do O POVO Tânia Alves, Guálter George e Érico Firmo discutem as estratégias do marketing de campanha e a nova faceta das eleições.
E qual será a eficácia das iniciativas de plataformas e entes públicos que tentam coibir as fake news? Elas serão determinantes para definir quem administrará as cidades brasileiras?