Pré-candidato do PCdoB, Anízio Melo quer ser "superação" da gestão Roberto Cláudio
O postulantes ao Paço Municipal defendeu maior investimento na educação básica e uma maior atenção à periferia de Fortaleza, principalmente, no pós-pandemiaO pré-candidato à prefeitura de Fortaleza do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Anízio Melo, destacou em entrevista ao O POVO e à Rádio O POVO CBN, na manhã desta segunda-feira, que apesar da aliança com a base do prefeito Roberto Cláudio (PDT), a ideia é disputar as eleições municipais propondo “não ser a continuidade e sim a superação” da atual gestão. O momento deu início à série de entrevistas a serem realizadas com os postulantes ao Paço Municipal.
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Segundo Anízio, o foco será “avançar naquilo que ainda não se fez, manter o que foi feito e corrigir qualquer tipo de distorção”.“Avançar naquilo que ainda não foi feito em Fortaleza”. Aqui, como estamos na administração do Roberto Cláudio, estamos na administração do Camilo Santana. Entendemos os avanços que a prefeitura tem, mas nos propomos a não ser a continuidade e sim a superação”, afirmou.
O pré-candidato aproveitou o tempo de fala no debate para reforçar a necessidade de ampliação e melhoria na qualidade da educação na capital. “Precisamos ter um investimento principalmente nas questões das creches e no ensino fundamental, na estrutura das escolas e a integração disso com arte e cultura. Também que esses espaços da escola sejam os principais da comunidade”, disse.
Ele também destacou que, além da valorização dos profissionais, é preciso investir em “uma gestão mais democrática”. “É preciso uma seleção mas com participação popular em relação a gestão das escolas. Entendemos que essa escola precisa ser mais ampla, mais articulada e estruturada para que o ensino não tenha má qualidade” avaliou.
Devido aos impactos ocasionados pela pandemia no novo coronavírus no Ceará, Anízio aproveitou para defender maior apoio às periferias, que, segundo ele, ainda estarão mais vulneráveis nos próximos meses. “Com a pandemia, e principalmente quando você propõe como principal política o isolamento, vamos perceber que grande parte da nossa população vive em situação de risco e com condições sociais precárias”, destacou.
Anízio também reforçou o aumento da importância do papel do Estado como “condutor na correção das desigualdades” e disse apoiar “maior comprometimentos atenção para as áreas periféricas”. "Entendemos que é necessário gerar renda, emprego, investir na ciência e tecnologia. Então precisamos olhar para essas periferias no sentido de não só combater a pandemia, mas que ela possa sim ter um polo aglutinador do trabalhador, garantindo acessibilidade, emprego e renda mais próximo da sua residência”, disse o professor.
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