Assembleia Legislativa retoma atividades presenciais com realização de exames para todos que adentrarem a Casa
Medidas como medição de temperatura, restrição de pessoas no Plenário e substituição de máscaras são tomadas para prevenir a disseminação da Covid-19
10:54 | Jul. 23, 2020
Atualizada às 13h25min
A Assembleia Legislativa retorna gradualmente às atividades presenciais nesta quinta-feira, 23, após cinco meses atuando remotamente. O ponto facultativo permanece até o dia 26 de julho. O acesso à Assembleia segue restrito a parlamentares, servidores, terceirizados e prestadores de serviço previamente autorizados.
De acordo com o presidente da Casa, José Sarto (PDT), as sessões devem acontecer, presencialmente, uma vez por semana, estando a próxima já marcada para a próxima quinta-feira, 30. Contudo, a presença em plenário é opcional, devido a existência de parlamentares em grupos de risco. Nesta quinta, por exemplo, das 49 deputados, 29 estiveram presentes fisicamente.“O modelo híbrido deve permanecer até a primeira semana de agosto. Aí teremos condições de avaliar se faremos apenas presencialmente, mas o modelo virtual é moderno”, afirma o presidente.
Todas as pessoas autorizadas a entrar no prédio foram previamente testadas entre os dias 17 e 20 de julho. A reportagem do O POVO foi submetida ao teste SWAB (coleta de amostragem com um cotonete no nariz, utilizada para o teste PCR) no sábado, dia 18, e receberam os resultados negativos para Covid-19 na noite dessa quarta-feira, 22. Junto com o resultado negativo, estava a confirmação da presença na Assembleia.
Ao chegar à Assembleia, o repórter Carlos Holanda e a fotojornalista Thais Mesquita passaram por medição de temperatura e se identificaram para receber uma credencial. Em uma antessala do plenário, substituíram as máscaras que estavam utilizando pelos equipamentos de proteção próprios do órgão. A imprensa não está autorizada a entrar no plenário e deve permanecer em uma sala específica, mantendo a distância mínima entre os repórteres.
Apenas os fotojornalistas e cinegrafistas podem entrar no plenário, mas devem sair logo após executarem as atividades. Por todo o prédio, adesivos demarcam as distâncias mínimas e os pontos nos quais repórteres e cinegrafistas podem se posicionar. Além disso, totens informativos e com álcool em gel estão acessíveis nos corredores e salas.
Com informações do repórter Carlos Holanda e da fotojornalista Thais Mesquita