Pastor Milton Ribeiro é o novo ministro da Educação do governo Bolsonaro
O advogado e membro da Comissão de Ética Pública da Presidência Milton Ribeiro aceitou o convite no fim da tarde desta sexta-feira, 10O pastor Milton Ribeiro é o novo ministro da Educação do governo do presidente Jair Bolsonaro. O advogado e membro da Comissão de Ética Pública da Presidência Milton Ribeiro aceitou o convite no fim da tarde desta sexta-feira, 10.
Segundo o currículo disponível no site da Comissão, Ribeiro é doutor em educação da USP (Universidade de São Paulo), mestre em direito constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em Administração Acadêmica pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) com estágio em Joplin, Universidade do Estado de Kansas.
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Ribeiro é pastor e atua no Conselho Deliberativo no Instituto Presbiteriano Mackenzie. É ex-reitor em exercício e ex-vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O ministro será o quarto a comandar a pasta desde o início do governo Jair Bolsonaro. Os antecessores são Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli. Decotelli, último a ocupar o cargo, chegou a ser nomeado, mas sequer tomou posse. Ele permaneceu menos de uma semana e caiu após polêmicas envolvendo informações inseridas em seu currículo.
Depois de Decotelli, Bolsonaro convidou o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para assumir o cargo, mas este recusou o convite no último domingo, 5. Feder afirmou que não assumiria o cargo por decisão própria e que manterá o trabalho desenvolvido no Paraná.
"Corrida" para encontrar um novo ministro da Educação
A “corrida” para encontrar um novo ministro da Educação teve início com a saída de Abraham Weintraub do cargo, em 18 de junho deste ano, após a figura política ter a relação com o Supremo Tribunal Federal (STF) desgastada.
O professor e economista Carlos Alberto Decotelli foi anunciado como novo ministro por Bolsonaro cerca de uma semana após a saída de Abraham, mas pediu demissão cinco dias depois do anúncio devido a descoberta de uma série de informações falsas presentes em seu currículo.
Nessa terça-feira, 7, Bolsonaro havia revelado que o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), foi colocado como “reserva” para assumir Ministério da Educação. Conforme informações do jornal Valor econômico, o chefe do Executivo ainda aproveitou para garantir que se encontrará com um candidato de São Paulo nesta terça-feira.
O presidente estava considerando o nome do Major para assumir a pasta desde a última semana, mas confessou que a escolha pelo líder da Câmara teria repercussão negativa pelo fato dele ser do exército. “Seria uma pessoa excepcional, mas vão cair em cima dele por ser major do Exército. Pessoal acha que tem militar demais no governo”, pontuou.
Elogiando o trabalho do parlamentar, Bolsonaro chegou a compará-lo com o general Eduardo Pazuello, líder interino do Ministério da Saúde, a qual considera estar realizando um bom desempenho frente a pasta. Quanto ao candidato entrevistado hoje, o chefe do executivo manteve suspense e não revelou o nome, mas deixou escapar que talvez o escolha.
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