Abraham Weintraub diz que está saindo do Brasil "o mais rápido possível"
Demitido nessa quinta-feira, 18, o economista foi indicado pelo governo Bolsonaro para assumir cargo de diretor-executivo do Banco MundialUm dia após ser demitido do Ministério de Educação (MEC), Abraham Weintraub publicou no Twitter que está “saindo do Brasil o mais rápido possível”. O ex-ministro afirma não querer brigar, pede para o deixarem “em paz” e que não o provocarem.
A publicação foi destinada para a “tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho) [sic]”, sem dar nomes. No tweet anterior, Weintraub responde a uma postagem do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), chamando-o de “docinho” em tom jocoso. Na postagem, Dória afirmava que a gestão do ex-ministro significou “anos de atraso” em uma das “áreas mais sensíveis para o futuro do País”.
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Aviso à tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho). Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). NÃO QUERO BRIGAR! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!
Em vídeo de despedida, Weintraub anunciou que assumirá cargo no Banco Mundial. O governo brasileiro oficializou a indicação de Abraham Weintraub para diretor-executivo do órgão nessa quinta-feira, 18. A cadeira na diretoria liderada pelo Brasil representa Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá.
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Esta é a segunda demissão de ministro da Educação em pouco mais de um ano. Em abril passado, Weintraub entrou no lugar de Ricardo Vélez. O Ministério da Saúde (MS) também já protagonizou a demissão de dois ministros, durante pandemia de Covid-19, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Além deles, o governo Bolsonaro acumula mais seis demissões de ministros: Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Osmar Terra (Cidadania), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral).
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