Bolsonaro sobre vídeo de reunião ministerial: 'Nenhum' indício de interferência na PF
No trecho, constam as falas do presidente citadas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro que apontariam a tentativa de interferência do Presidente da República na Polícia FederalO presidente Jair Bolsonaro publicou no Facebook um trecho de 21 minutos da reunião ministerial do dia 22 de abril, que teve vídeos divulgados nesta sexta-feira, 22 de maio após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello levantar o sigilo. No trecho, constam as falas do presidente citadas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro que apontariam a tentativa de interferência do Presidente da República na Polícia Federal. O ministro pediu demissão do cargo dois dias depois da reunião.
"Reunião Ministerial de 22 de abril. Mais uma farsa desmontada; Nenhum indício de interferência na Polícia Federal", diz o post de Bolsonaro, que encerra com o versículo 32 do Evangelho de João, da Bíblia cristã: "Conhecereis a verdade a verdade vos libertará".
Minutos depois da publicação no Facebook, Bolsonaro publicou outro slogan, agora em sua conta no Twitter: "Brasil acima de tudo!"
Reunião
Trechos mostram o ministro da Educação, Abraham Weintraub, criticando Brasília e dizendo que deveriam prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Tem que acabar com essa porcaria que é Brasília", ele afirma. Diz também: "Eu por mim botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF."
Em outro momento, o presidente Jair Bolsonaro faz ataques a políticos: "Bosta do governador de São Paulo, "estrumes do Rio", "bosta do prefeito de Manaus". A divulgação ocorre dentro do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro pretendia intervir indevidamente na Polícia Federal. A divulgação é pedido da defesa do ex-ministro Sergio Moro.
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Em outro momento, o presidente Jair Bolsonaro faz ataques a políticos: "Bosta do governador de São Paulo, "estrumes do Rio", "bosta do prefeito de Manaus". A divulgação ocorre dentro do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro pretendia intervir indevidamente na Polícia Federal. A divulgação é pedido da defesa do ex-ministro Sergio Moro.