PT e outros cinco partidos protocolam pedido coletivo de impeachment de Bolsonaro na Câmara
O documento junta sete partidos políticos e mais de 400 entidades. Até o momento, há cerca de 26 requerimentos para o impedimento do atual presidente da RepúblicaNa manhã desta quinta-feira, 21, mais de 400 entidades da sociedade civil, além de personalidades públicas como juristas, políticos e os partidos de oposição PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP, entregaram um pedido de impeachment de Jair Bolsonaro à Câmara dos Deputados. O pedido reúne diferentes acusações, como crimes de responsabilidade e de atentado contra a saúde pública.
O grupo também denuncia as atitudes de Bolsonaro contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, bem como contra a segurança interna do país e contra a probidade administrativa. Em nota, o deputado José Guimarães (PT/CE), líder da Minoria, também defende CPI para investigar denúncias de Sérgio Moro e Paulo Marinho, bem como aprovação de PEC para novas eleições.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
“É muito importante que, ao discutirmos o afastamento de Bolsonaro, a gente não entregue o governo para o vice-presidente. A chapa precisa ser cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Essas denúncias precisam ser investigadas e o Congresso Nacional não pode silenciar frente a tudo o que está acontecendo no Brasil”, afirma Guimarães.
Para que o processo de impeachment de Bolsonaro prossiga no Congresso Nacional é necessário que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acate o pedido. Até o momento, há cerca de 26 requerimentos para o impedimento do atual presidente da República.
Entre as organizações que apoiam a causa, estão o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento das Mulheres Camponesas, Andes – Sindicato Nacional, Fasubra, Movimento Negro Unificado, Associação Brasileira de Travestis e Transexuais, além de juristas como Celso Antonio Bandeira de Melo, Lênio Streck, Pedro Serrano, Carol Proner e os ex-ministros da Justiça Tarso Genro, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão.