Governo diz que "vai honrar o que foi combinado" sobre acordo de reajuste salarial pra segurança pública

Segundo o líder do governo na AL, Júlio Cesar Filho, o projeto de reajuste salarial para policiais poderá ser votado já na quinta-feira, 27, após o carnaval.

11:50 | Fev. 18, 2020

Por: Filipe Pereira
FORTALEZA, CE, BRASIL, 10-02-2020: Reunião na Assembléia Legislativa entre forças sindicais, policiais e políticos acerca do aumento salarial exigido pelas forças policiais.Na foto, Deputado Júlio César. Dionísio Torres, Fortaleza. (foto: BÁRBARA MOIRA/ O POVO)

O Governo do Ceará afirmou, durante reunião na Assembléia Legislativa nesta terça-feira, 18, que vai "honrar o que foi combinado" sobre a tramitação do Projeto de Lei de estruturação das carreiras de segurança pública do Estado do Ceará. A proposta, acordada na última quinta-feira, 13, e que já começa a tramitar de forma ordinária e sem regime de urgência, foi posteriormente recusada pelas categorias, o que mobiliza a base nesta manhã. 

Confira na íntegra o Projeto de Lei de estruturação das carreiras de Segurança Pública do Estado do Ceará

Segundo o líder do governo na AL-CE, Júlio Cesar Filho, o projeto de reajuste salarial será mantido e, se não tiver pedido de vistas, poderá ser votado já na quinta-feira, 27, após o carnaval. "O governo pretende honrar o compromisso firmado entre as nove associação que participaram da mesa de negociação que foi designada pelo próprio governador Camilo. 

Sobre a recusa da categoria à proposta, Júlio afirmou que a reação surpreendeu os parlamentares da base. "Nós saímos de lá com acordo selado, onde estado cedeu vários pontos. Nós tivemos a função e mediar com presença do Ministério Público como observador de toda a negociação e também de deputados de oposição, e todas essas entidades, mas estamos disposta a honrar com a negociação" apontou.

Nesta segunda-feira, 18, o MPCE divulgou uma Civil Pública (ACP) com um pedido de tutela de urgência contra as associações de policiais em virtude da possibilidade de paralisação dos serviços públicos de segurança devido aos ajustes salariais. A ação causou críticas por parte das categoriais de segurança.

Com informações do repórter Henrique Araújo