Governador se compromete a só enviar proposta de reajuste de policiais quando houver acordo
Os deputados estaduais Soldado Noélio (Pros), Delegado Cavalcante (PSL) e o sargento Reginauro deixaram o Palácio da Abolição e seguiram para a frente da Assembleia Legislativa, onde estão os policiais, para apresentar o resultado da reunião
17:42 | Fev. 06, 2020
Em reunião com representantes de policiais militares e bombeiros, o governador Camilo Santana (PT) reabriu negociações sobre o reajuste salarial da categoria. Foi formada mesa para discutir o reajuste e o Governo do Estado apresentará outra proposta à categoria. O deputado Júlio César Filho (Cidadania), o Julinho, líder do governo, disse que há compromisso do governador de só enviar a proposta se houver acordo. Foi marcada nova reunião para a próxima segunda-feira, 10.
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Além disso, ele disse ter havido compromisso de uma primeira parcela maior, para a diferença ser sentida no salário logo.
Noélio também mencionou que não haveria punição a quem participou da manifestação desta quinta-feira, 6. Também falou da incorporação das gratificações ao salário.
A comissão formada será composta por Governo do Estado, Assembleia Legislativa, associações de policiais militares e bombeiros e Ministério Público.
Questionado sobre a possibilidade de mudança na alíquota de reajuste salarial dos policiais, o secretário-chefe da Casa Civil, Élcio Batista, respondeu: "Tudo será avaliado." Mas ponderou: "Obviamente que a gente precisa com muita responsabilidade olhar o orçamento do Estado. Cada mexida que você faz em determinada proposta significa um impacto."
A comissão irá avaliar os dados disponibilizados. E, segundo Élcio, os representantes dos policiais pediram outros dados, que o Estado se comprometeu a fornecer. "Somos o governo mais transparente do Brasil", afirmou.
A reunião de segunda-feira está marcada para o gabinete do líder do governo, deputado estadual Júlio César Filho (Cidadania).
Élcio disse que a intenção é fechar a nova proposta o mais breve possível. "Vai ser construída uma proposta que caiba dentro do orçamento do Estado."
Com informações Jéssika Sisnando, Demitri Túlio e Matheus Facundo