Aprovação do governo Bolsonaro chega a 34,5%, mostra pesquisa CNT
O levantamento, realizado em todo o Brasil, revela em quais áreas o presidente tem tido o melhor e o pior desempenhoPesquisa de opinião realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em parceria com o instituto MDA, mostra que o governo Bolsonaro tem a aprovação de 34,5% da população, uma melhora em relação aos resultados da última pesquisa, feita em agosto, que apresentava um índice de 29,4%. Por outro lado, o levantamento revela que para 31% da população, o governo de Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo, enquanto 32,1% consideram regular, e outros 2,4% não souberam ou não quiseram responder. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 22.
A avaliação do desempenho do presidente foi considerada de maneira positiva para 47,8%, que afirmaram aprovar sua atuação pessoal à frente do governo. Segundo a pesquisa, as áreas em que está se saindo melhor são as de combate à corrupção, economia e segurança; enquanto as três piores são saúde, educação e meio ambiente.
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Para a maior parte dos entrevistados, o governo atual tem apresentado melhorias em relação aos anteriores. As expectativas para os próximos seis meses se mostram positivas em relação à última pesquisa, divulgada em agosto de 2019. Em relação ao emprego, 43,2% acreditam que vai melhorar nos próximos seis meses; segurança, 37,9%; educação, 36,0%; renda mensal, 34,3%; e saúde, 30,5%.
As decisões do presidente são consideradas como boas e ruins de maneira igual para 43,5% dos entrevistados. Já 28,3% acreditam que a maioria das decisões do presidente são ruins. Outros 25,6% acreditam que a maioria das decisões de Jair Bolsonaro são boas. Para a maior parte dos entrevistados, o presidente deve ainda concentrar suas ações nas seguintes áreas prioritárias: Saúde (71,6%), educação (66,5%) e segurança (43,6%). Já emprego foi citado por 34,3% e economia por 23,8%.
Intenção de voto
De acordo com a pesquisa, caso a eleição presidencial de 2022 fosse hoje, Bolsonaro teria o apoio de 29,1% do eleitorado. Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contaria com 17% dos votos. O levantamento foi realizado de maneira espontânea, sem a apresentação de nomes de eventuais candidatos para os entrevistados. Já Ciro Gomes (PDT) teria 3,5% dos votos, e o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro (sem partido), contaria com apoio de 2,4% do eleitorado.
Outros candidatos foram citados pelos entrevistados. Fernando Haddad (PT) teria o apoio de 2,3% do eleitorado, enquanto João Amoêdo (Novo) teria apoio de 1,1%. Já Luciano Huck (sem partido), Marina Silva (Rede), Dilma Rousseff (PT) e João Doria (PSDB) teriam menos de 1% cada. O levantamento apurou que 10,5% votariam em branco ou anulariam o voto, e 30,2% disseram que não sabem em quem votariam ou não quiseram responder.
A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 18 de janeiro de 2020, com 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. O levantamento mostra os índices de popularidade pessoal e do governo do presidente Jair Bolsonaro, a partir de uma avaliação do seu primeiro ano de mandato. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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