General Theophilo diz que vai "brigar" para incluir Caucaia em programa nacional de segurança

General Theophilo diz que apoiará candidatos do Aliança. Segundo ele, o novo partido "nasce puro, sem vícios"

17:52 | Jan. 04, 2020

Por: Redação O POVO
Guilherme Theophilo participou do I Encontro Cearense de Apoiadores do Aliança pelo Brasil, em Fortaleza (foto: Beatriz Boblitz/O POVO)

Atualizada às 18h30min

O secretário Nacional de Segurança, general Guilherme Theophilo, afirmou neste sábado, 4, que não irá integrar o Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro está tentando oficializar. Ele disse, no entanto, que irá apoiar os candidatos. Ele está em Fortaleza para o I Encontro Cearense de Apoiadores do futuro partido. Theophilo informou ainda que vai "brigar" para incluir Caucaia, segundo maior município do Estado, em programa nacional de segurança.

"Eu pretendo apoiar os candidatos que o Aliança colocar. Vim aqui fazer campanha para eles, mas como prometi, minha passagem pela política foi um meteoro", diz, indicando que não se filiará ao partido de Bolsonaro. "Quero e vou brigar pelos integrantes do Aliança se conseguirmos oficializar". Segundo ele, o novo partido "nasce puro, sem vícios".

Theophilo não está filiado a nenhum partido e diz estar "entregue ao honroso convite" de Bolsonaro. Na pasta, ele responde ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro. Ele participou do encontro a pedido de Manuel Linhares, presidente da ABIH, que segundo ele deverá presidir o Aliança. Questionado sobre os planos para a segurança no Estado, o secretário informou que o programa "Em Frente, Brasil", criado em agosto de 2019, deverá voltar a abarcar o município de Maracanaú. Ele também citou a possibilidade de incluir Caucaia, segunda maior cidade do Estado.

O programa começou com apenas cinco municípios. A ideia para 2020, conta, é expandir. "Temos 10 ministérios envolvidos, em torno de R$ 200 milhões em investimentos pra cada município", destaca. Dentre os resultados do programa, ele cita redução da criminalidade "em torno de 60%", além de ações nas áreas de educação, saúde e saneamento básico. "Descobrimos pelo nosso sistema do Ministério da Justiça, em que todas as secretarias da Segurança enviam dados oficiais, que Caucaia tem índice de violência muito grande. Se podemos fazer em Maracanaú, vou brigar para que possamos fazer também em Caucaia".

Com informações do repórter Carlos Mazza