Camilo diz que portaria federal obrigou governo a aceitar reforma da Previdência do Estado
Segundo o governador, caso não houvesse adequação às mudanças, estados poderiam ficar sem receber transferências voluntárias e possibilidade de financiamentosO governador Camilo Santana (PT) afirmou na manhã desta quarta-feira, 11, durante solenidade de posse da nova Defensora Pública do Estado, Elizabeth Chagas, que estados foram obrigados a apresentar uma proposta de reforma da Previdência estadual, que começou a tramitar ontem na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
Sobre o assunto:
O governador afirma que a portaria não atropelou o processo legislativo e afirma que a PEC Paralela à Reforma da Previdência, formulado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), "dificilmente" passará na Câmara. "Esse é o sentimento. Mesmo passando, ela tem que ser submetida às Assembleias e às Câmaras de vereadores de estados e municípios", declara.
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AssineA proposta de reforma tem causado ruídos na base aliada de Camilo Santana (PT). Deputados receiam votar matéria desgastante a menos de um ano das eleições municipais. Segundo o Governo, a expectativa é de votar a reforma ainda neste ano, antes do recesso parlamentar, que começa no dia 22.
Dividido em duas mensagens, o projeto enviado ao Legislativo altera o regime de aposentadorias dos servidores estaduais, aumentando a idade mínima de 60 anos para 65, se homens, e de 55 para 62, no caso das mulheres, assim como o estabelecido pela reforma aprovada pelo Congresso em novembro passado.
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