Pesquisadores são hostilizados na manifestação pró-Bolsonaro em Fortaleza
Os profissionais participam do evento a fim de fazer um levantamento do perfil das pessoas que compareceram ao protestoGrupo de 23 pesquisadores que foi ao ato favorável ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), na tarde deste domingo, 26, foi hostilizado pelos manifestantes. O ato acontece na Praça Portugal, no bairro Aldeota, em Fortaleza.
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Os profissionais participam do evento a fim de fazer um levantamento do perfil das pessoas que compareceram ao protesto. O teste é feito com base em perguntas sobre as pautas defendidas pelo presidente.
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O grupo é composto por integrantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Conforme Jakson Aquino, professor de sociologia da UFC, uma das meninas saiu da manifestação após sofrer ameaças. Ele acrescentou que a todo momento os profissionais são ofendidos.
Além disso, o docente disse que a equipe já havia feito a pesquisa em outras quatro manifestações, sendo duas de esquerda e outras duas de direita, mas não havia tido problema.
Organizadores dos protestos estimam que pelo menos 20 municípios do Estado realizam atos. Entre as pautas defendidas estão a Reforma da Previdência, "CPI da Lava Toga", Lava Jato, aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, além da MP 870 e redução de ministérios.
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Com informações do repórter Carlos Mazza
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