Grupo defende volta da monarquia parlamentarista durante ato pró-Bolsonaro em Fortaleza

Os integrantes do grupo portavam cartazes com dizeres como: "Lugar de monarquista é na rua"

20:20 | Mai. 26, 2019

Por: Israel Gomes
Grupo pró-monarquia participou de ato em apoio a Bolsonaro em Fortaleza (foto: Irna Cavalcante/ O POVO)

Com cartazes de "lugar de monarquista é na rua", um grupo que defende a volta desse sistema de governo participou das manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), neste domingo, 26, na praça Portugal, em Fortaleza.

"A monarquia parlamentarista foi o sistema que o Brasil começou depois da independência. Foi o momento mais estável do País até o término dela com o golpe militar republicano de 1889", disse Douglas Diógenes, de 26 anos, integrante do movimento.

O auxiliar de comércio exterior afirmou que o grupo foi às ruas por ser patriota e pró-Brasil. "Nós estamos fazendo massa com a direita, os movimentos conservadores e patriotas, para monarquizar e tentar chamar mais pessoas para o movimento dos monarquistas".

Os protestos em apoio ao presidente ocorreram em pelo menos 20 municípios do Estado, conforme o organizadores do evento. Entre as pautas defendidas pelos manifestantes estão a Reforma da Previdência, CPI da Lava Toga, Lava Jato, aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, além da MP 870 e redução de ministérios.

A organização do evento fala em 25 mil participantes no ato realizado na Capital. Durante os protestos, alguns pesquisadores afirmaram que foram hostilizados.

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Em sua conta oficial no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo, 26, que a maioria da população "foi às ruas com pautas legítimas e democráticas", se referindo às manifestações de apoio ao seu governo, que ocorrem neste domingo pelo País. "Há alguns dias atrás, fui claro ao dizer que quem estivesse pedindo o fechamento do Congresso ou STF hoje estaria na manifestação errada. A população mostrou isso", escreveu. "Sua grande maioria foi às ruas com pautas legítimas e democráticas, mas há quem ainda insista em distorcer os fatos", completou. O presidente não participou das manifestações e também orientou ministros a não aderirem. (Foto: Alex Gomes/ O POVO)

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Com informações da repórter Irna Cavalcante