"Eu não disse isso", diz Gleisi sobre suposto comentário negativo contra Ciro Gomes

A senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, em entrevista ao El País Brasil, afirmou que não disse que o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) não passava no PT "nem com reza brava". A polêmica se criou quando a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, publicou que a paranaense reagiu à fala do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que sugeriu apoio do partido a Gomes. A petista disse não ter conversado com a jornalista.
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A senadora também negou qualquer problema na relação do partido com o cearense. Segundo Gleisi, o PT respeita a candidatura de Ciro Gomes, mas Lula segue sendo o candidato da sigla. "Não é questão de problema", respondeu.
No último dia 5, em entrevista ao mesmo veículo, veio a resposta. Gomes afirmou ter pena da senadora por causa da afirmação. Disse que o PDT e ele apoiam quatro dos cinco principais candidatos petistas a governador.
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Alianças
Na entrevista concedida ao El Pais, Gleisi descarta possibilidade de união entre os partidos de esquerda para o primeiro turno, mas, no segundo turno, "com certeza".
Gleisi disse que o partido conversa com o PCdoB - que, segundo ela, sinalizou disposição de conversar mesmo tendo pré-candidatura própria - e com o Partido Socialista Brasileiro (PSB), sigla que Ciro Gomes disse ter preferência para formação de aliança.
Lula
Conforme Gleisi, Lula é candidato por três motivos: porque sua condenação e prisão são injustas, por ele ter "apoio popular efetivo" e também porque ele tem seus direitos políticos ainda mantidos, uma vez que seu processo não transitou em julgado, ou seja, ainda cabe recurso.
"Ele é nosso Pelé. É o melhor que nós temos no time. Então a gente não põe o melhor do time no banco de reserva para colocar um que está na reserva para jogar", comparou a senadora.
Redação O POVO Online
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