Capitão Wagner defende intervenção no Ceará; líder governista diz que tese nem é cogitada
[FOTO1]Seguindo repercussão da intervenção federal do exército na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, o deputado estadual Capitão Wagner (PR) defendeu nesta sexta-feira, 16, que mesma medida seja adotada no Ceará. "Era o que a gente esperava que acontecesse aqui no Ceará também", disse Wagner.
Conforme leitura do parlamentar, a intervenção no Rio de Janeiro tem como "principal objetivo atender a demanda da população à necessidade de aumentar o policiamento ostensivo", e "há necessidade de aumentar no Ceará também".
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[SAIBAMAIS]"O Exército pode fazer esse policiamento ostensivo, fardado e armado, com viaturas bem equipadas. Isso dá uma sensação de segurança, de tranquilidade para a população. Precisamos resgatar essa sensação de segurança para que, a partir dessa qualificação e presença das forças armadas, se traga uma tranquilidade grande para a população", afirma o deputado estadual.
Para Wagner, a intervenção federal não representa "desmoralização" para o Governo do Estado, e não traz resultado "a médio e longo prazo", mas se caracteriza como "resposta imediata, a curto prazo".
[FOTO2]Líder da base governista na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT) vê "mera retórica" nas afirmações de Capitão Wagner, para "capitalizar força política para si mesmo".
"O que esperamos do Governo Federal não é necessariamente uma intervenção, mas apoio para criar plano de segurança nacional, com um fundo de segurança para o Estado – assim como acontece na educação e saúde, até mesmo no sistema penitenciário", replica o governista, que alega que, por ora, "não está nem se cogitando" intervenção militar no Governo do Estado.
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