Após veto de Tasso a Bolsonaro, Capitão Wagner recua de candidatura
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Com impedimento de composição de palanque com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC) por parte do senador Tasso Jereissati (PSDB), o deputado estadual Capitão Wagner (PR) recua na intenção de disputar candidatura ao Governo do Estado nas eleições deste ano. Ao O POVO Online, Wagner diz que “hoje a tendência muito maior” é a de disputar vaga de deputado federal, “por conta dessa inviabilidade de palanque aberto”.
“Ir para eleição de governador com essa confusão toda pra mim não é saudável. Acho muito prejudicial uma disputa dessa”, afirmou Wagner.
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Assine[SAIBAMAIS]O parlamentar dá a declaração após elogio de Jair Bolsonaro de que "seria uma pessoa para o Ceará", e do presidenciável ter chamado Tasso de coronel no veto de participação no palanque de Wagner. O deputado estadual agradece elogio de Bolsonaro, mas não defende o senador tucano das acusações.
Alckmin no palanque
Em entrevista ao O POVO Online nesta sexta-feira, 12, Bolsonaro que se coloca “no lugar de Wagner” e acredita que o cearense não quer, em seu palanque, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) “goela abaixo", por conta de denúncias de corrupção na gestão do tucano.
Wagner, em resposta, diz que em meio às “cobranças de denúncia de corrupção”, “muitas já se confirmaram apesar de ainda haver apuração da (Operação) Lava Jato” e que “qualquer político envolvido vai ter um desgaste muito grande neste ano”.
[QUOTE1]“Há denúncias que realmente envolvem o governador de São Paulo. Não estou dizendo que é desonesto ou honesto, mas é no governo dele, e as coisas que a imprensa fala do metrô, etc, isso é prejudicial”, avalia o Capitão Wagner. Ele garante ainda conhecer a “dificuldade de uma campanha majoritária” e que “estar perto de alguém que tenha a imagem em dúvida prejudica muito”.
Sobre palanque com Bolsonaro – que se diz “a melhor alternativa” para Wagner, visto que “a honestidade vai falar muito alto nas eleições” –, o deputado estadual lembra que “grande parte” do seu eleitorado e “militância voluntária” é de “eleitores do Bolsonaro” e vestem a camisa do presidenciável carioca. Além deste fator, há a intenção de um de seus principais aliados, o deputador federal Cabo Sabino (PHS), de compor palanque para Bolsonaro no Ceará.
“E quem tiver condição do próximo ano de lançar uma chapa limpa, sem Lava Jato, vai ter grandes condições se eleger”, complementou.
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