Barbosa adiou aposentadoria para manter 46 funcionários no STF, diz jornal
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, tenta manter 46 funcionários do seu gabinete mesmo após sua aposentadoria da Corte. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que informa ainda que a tentativa em manter os servidores foi uma das razões pelas quais o ministro adiou pela segunda vez seu pedido de aposentadoria.
Todos os funcionários ocupam cargos de confiança ou de indicação no STF, sendo sete deles assessores diretos. Desse total, seis não possuem vínculo com o Tribunal.
Segundo reportagem da Folha, “manobra” de Barbosa para manter os funcionários provocou desentendimentos entre ele e seu sucessor, Ricardo Lewandowski. Na última segunda, Barbosa teria ligado para ele e pedido a manutenção dos assessores. O ministro respondeu que não poderia se comprometer, já que precisará de equipe de sua confiança.
[SAIBAMAIS 2]Com a resistência, Joaquim Barbosa teria então expedido ofício ao seu futuro sucessor, determinando que ele transfira os assessores da Presidência para seu gabinete, em posições similares às que exercem hoje. A ação, que será debatida entre ministros após o fim do recesso, teria desagradado gabinete de Lewandowski.
No final de maio, Barbosa anunciou que deixaria a Corte até o início de julho, onze anos antes da aposentadoria compulsória. Nesta segunda-feira, no entanto, ele adiou seu afastamento e tirou férias até o final de julho.
Todos os funcionários ocupam cargos de confiança ou de indicação no STF, sendo sete deles assessores diretos. Desse total, seis não possuem vínculo com o Tribunal.
Segundo reportagem da Folha, “manobra” de Barbosa para manter os funcionários provocou desentendimentos entre ele e seu sucessor, Ricardo Lewandowski. Na última segunda, Barbosa teria ligado para ele e pedido a manutenção dos assessores. O ministro respondeu que não poderia se comprometer, já que precisará de equipe de sua confiança.
[SAIBAMAIS 2]Com a resistência, Joaquim Barbosa teria então expedido ofício ao seu futuro sucessor, determinando que ele transfira os assessores da Presidência para seu gabinete, em posições similares às que exercem hoje. A ação, que será debatida entre ministros após o fim do recesso, teria desagradado gabinete de Lewandowski.
No final de maio, Barbosa anunciou que deixaria a Corte até o início de julho, onze anos antes da aposentadoria compulsória. Nesta segunda-feira, no entanto, ele adiou seu afastamento e tirou férias até o final de julho.
Redação O POVO Online
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