Lewandowski promete maior diálogo no STF
Com a aposentadoria de Barbosa, Lewandowski é tido como principal nome para ocupar a presidência do STF. Ambos trocaram rusgas durante todo o processo do mensalão, muitas vezes extrapolando para ofensas, como quando Barbosa, já no cargo de presidente, acusou o colega de fazer "chicanas", ou seja, de ficar retardando os trâmites. Após o fim do julgamento, Barbosa ainda revogou decisões de Lewandowski sobre o caso, causando desconforto entre os demais ministros do colegiado. "Quero ampliar o diálogo, digamos assim. Esse será o ponto central da minha gestão, se for eleito", afirmou.
Sem citar nomes, o ministro insinuou que o modelo atual deixou de fora do diálogo setores com os quais o STF tem intervenção. "Quero ampliar o diálogo entre os Poderes, a magistratura e a classe dos advogados. Contribuir com o diálogo, em todos os setores e, sobretudo, naqueles em que o Judiciário tenha uma intervenção", disse. A saída de Joaquim Barbosa do STF é esperada para o fim deste mês, após um processo burocrático a ser cumprido, que deve levar, pelo menos, 15 dias.
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