Defesa dos denunciados pelo caso ''Miragem'' questiona afastamento
As investigações resultaram na denúncia contra 25 pessoas por crimes contra a administração pública da cidade. Dessas, 16 exerciam cargo de secretários
A defesa de 18 das 25 pessoas que foram denunciadas na última segunda-feira, 2, pelo caso “Miragem” no município de Quixadá, questiona a decisão da juíza Ana Cláudia Gomes, titular da 2ª Vara criminal da comarca de Quixadá de perdi o afastamento, dos envolvidos, de seus cargos públicos.
Segundo o advogado Leandro Vasques, não há nenhum fato novo relativo ao caso e como a denúncia oferecida trata-se de consequência da operação, ele afirma que não haveria necessidade para o afastamento dos envolvidos de seus cargos.
André afirma que durante as investigações houve o pedido de afastamento dos gestores, porém o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou que os mesmos voltassem aos seus cargos. Com isso o advogado irá entrar, mais uma vez, com o pedido de reintegração de seus clientes.
Apenas quatro gestores que foram denunciados, continuavam ocupando cargos na prefeitura.
Miragem
A operação “Miragem” que teve as investigações encerradas essa semana pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE), teve seu desenrolar em 2013. As investigações resultaram na denúncia contra 25 pessoas por crimes contra a administração pública da cidade. Dessas, 16 exerciam cargo de secretários. Entre os denunciados estão o vice-prefeito Antônio Xavier, que também atuava como secretário de Cultura do município, e a mulher do prefeito, Juvenina Calixto, que estava à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social.
Redação O POVO Online
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