Trump acusa Harvard de ser 'antissemita' e uma 'ameaça à democracia'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou Harvard, nesta quinta-feira (24), chamando-a de "instituição de extrema esquerda e antissemita", enquanto a prestigiosa universidade americana luta na justiça contra o congelamento de verbas imposto pelo seu governo.
"Este lugar é um desastre liberal", escreveu Trump em uma publicação em sua plataforma Truth Social, reclamando também que estudantes "do mundo todo que querem destruir nosso país" foram admitidos na universidade.
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Na sua mensagem, o magnata republicano afirmou que "Harvard é uma ameaça à democracia" e exigiu a "demissão" de um advogado que trabalha para seu grupo empresarial - a Organização Trump - e que também representa a Harvard.
"De qualquer forma, não é muito bom, e espero que minha grande e magnífica empresa, agora administrada por meus filhos, se livre disso imediatamente", afirmou.
Embora não tenha divulgado seu nome, a mídia local acredita que seja William Burck, um advogado muito valorizado nos círculos republicanos e conselheiro da Organização Trump e que também foi encarregado por Harvard de defender a universidade perante a Casa Branca.
Harvard processou o governo Trump na segunda-feira pelo congelamento do financiamento federal, que ocorreu depois que a instituição se recusou a cumprir uma série de exigências da Casa Branca.
O mandatário critica as universidades, alegando que são focos de protestos progressistas, como no caso das manifestações pró-palestinas no conflito de Gaza.
No caso de Harvard, a Casa Branca busca níveis sem precedentes de controle governamental sobre o funcionamento interno da universidade mais antiga e rica do país.
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