Ex-presidente sul-coreano Moon Jae-in indiciado por corrupção

Ex-presidente sul-coreano Moon Jae-in indiciado por corrupção

A Procuradoria da Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira (24) o indiciamento do ex-presidente Moon Jae-in por corrupção, em um caso vinculado ao emprego de seu genro em uma companhia aérea.

A acusação intensifica o drama político no país, que terá eleições presidenciais antecipadas em 3 de junho, após o impeachment de Yoon Suk Yeol por impor uma breve lei marcial em dezembro. 

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Moon "foi acusado de corrupção por receber 217 milhões de wons (mais de 150.000 dólares, 856.000 reais) em um caso vinculado à facilitação do emprego de seu genro em uma companhia aérea", afirmou o gabinete da Procuradoria Distrital de Jeonju em um comunicado.

Presidente entre 2017 e 2022, o progressista Moon buscou uma aproximação com a Coreia do Norte que resultou em vários encontros entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O esforço diplomático fracassou no final de seu mandato e seu sucessor, o conservador Yoon, retomou a política de linha dura contra Pyongyang. 

A Procuradoria afirma que o genro de Moon foi nomeado diretor-geral da companhia aérea de baixo custo Thai Easter Jet "apesar de não ter nenhuma experiência ou qualificações relevantes na indústria". 

A companhia aérea, controlada de fato por um ex-parlamentar do partido de Moon, teria dado o emprego ao seu genro para obter favores do ex-presidente, segundo a Procuradoria.

Para a acusação, qualquer salário ou benefício econômico pago pela companhia aérea ao genro, agora divorciado da filha de Moon, "não eram rendimentos de um salário legítimo, e sim subornos ao presidente".

kjk/hmn/dbh/mas/fp

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corrupção política coreiasul

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