Líderes mundiais lamentam morte do papa Francisco e destacam seu legado religioso e social

Líderes mundiais lamentam morte do papa Francisco e destacam seu legado religioso e social

Chefes de Estado e autoridades internacionais repercutem falecimento do pontífice aos 88 anos, ocorrido nesta segunda-feira, 21. Homenagens citam diálogo, paz e defesa dos mais vulneráveis

A morte do papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, gerou uma série de manifestações de líderes políticos e autoridades ao redor do mundo. As homenagens destacam o papel do pontífice argentino como figura de conciliação, defensor do diálogo inter-religioso e voz ativa em prol dos mais vulneráveis.

Na Argentina, o presidente Javier Milei afirmou ter recebido com “profunda dor” a notícia da morte do papa. “Apesar de diferenças que hoje parecem menores, ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim. Como Presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, despeço-me do Santo Padre”, escreveu no X.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, também utilizou a rede social para destacar a atuação do papa “de Buenos Aires a Roma”, ressaltando seu compromisso com os pobres e com a união entre seres humanos e a natureza. Já Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que Francisco “inspirou milhões, muito além da Igreja Católica”.

Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni declarou que “a morte do papa nos deixa profundamente tristes”. O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que esteve com o pontífice no último domingo, 20, disse que o encontro foi breve, mas significativo. “Sempre me lembrarei dele pela homilia que fez nos primeiros dias da Covid”, afirmou.

Francisco e Vance haviam se envolvido anteriormente em um debate sobre imigração. O papa criticou planos de deportações em massa promovidos pelo governo Trump, enquanto Vance defendeu a medida como alinhada à doutrina católica. Mesmo diante das divergências, ambos mantiveram diálogo institucional.

Do Reino Unido, o rei Charles III lamentou o falecimento e compartilhou nota oficial dizendo estar “profundamente triste”. Ele e a rainha Camilla estiveram com o pontífice em 9 de abril, durante visita oficial a Roma.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, lamentou a morte e destacou o apoio do pontífice à causa palestina. “Perdemos no dia de hoje um amigo fiel do povo palestino”, declarou, segundo a agência oficial Wafa. Abbas lembrou que Francisco reconheceu oficialmente o Estado Palestino e autorizou o hasteamento da bandeira palestina no Vaticano.

No Oriente Médio, o presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi classificou o papa como “voz de paz, amor e compaixão”. O presidente dos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohamed bin Zayed, enfatizou a dedicação de Francisco à convivência pacífica e ao respeito mútuo. Seu colega e primeiro-ministro dos Emirados, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, destacou a liderança do pontífice e seu impacto na unidade inter-religiosa.

O rei Abdullah II, da Jordânia, referiu-se ao pontífice como “Papa do Povo” e ressaltou sua atuação em favor da gentileza e da compaixão. No Líbano, o presidente Joseph Aoun classificou Francisco como “amigo e forte apoiador” do país, destacando seus apelos pela preservação da identidade e diversidade libanesas.

Israel também se manifestou. O presidente Isaac Herzog definiu Francisco como “um homem de fé profunda e compaixão sem limites”. No Irã, o governo enviou condolências oficiais.

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