Israel publica lista de 95 palestinos que podem ser libertados a partir de domingo em Gaza

As autoridades israelenses publicaram, nesta sexta-feira (17), os nomes de 95 presos palestinos, a maioria mulheres e menores, que poderão ser libertados a partir de domingo, como parte da primeira troca de prisioneiros sob o acordo de trégua com o Hamas, que visa encerrar mais de 15 meses de guerra.

"A libertação dos prisioneiros [...] não ocorrerá até domingo às 16h" (11h em Brasília), disse um comunicado do Ministério da Justiça.

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Aprovado pelo gabinete de segurança israelense, mas ainda à espera de uma aprovação do governo nesta sexta-feira, o acordo de trégua em Gaza, que deve entrar em vigor no domingo, prevê na primeira fase a libertação de 33 reféns israelenses em Gaza em troca de várias centenas de palestinos presos por Israel.

A lista inclui 70 mulheres, sendo uma menor de idade, e 25 homens, entre eles nove menores de 18 anos. De acordo com o ministério, o mais jovem tem 16 anos.

Desta lista, apenas sete prisioneiros teriam sido detidos antes de 7 de outubro de 2023, data do ataque sem precedentes do movimento islamista palestino Hamas em Israel.

Entre os presos está Khalida Jarrar, da Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP, na sigla em inglês), um movimento de orientação marxista classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Presa no final de dezembro na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967, a mulher sexagenária está detida desde então sem acusação.

Em setembro de 2021, ela foi libertada após cumprir uma sentença de dois anos em uma prisão israelense por participar de atividades da PFLP.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a libertação dos reféns israelenses capturados em 7 de outubro de 2023, prevista na primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, deve começar no domingo.

Segundo duas fontes próximas ao Hamas, o primeiro grupo de reféns a ser libertado poderia ser composto por "três soldados israelenses".

O movimento islamista considera qualquer homem ou mulher israelense em idade militar como um soldado, portanto, poderiam ser três civis.

Os três primeiros nomes de uma lista de 33 reféns a serem libertados na primeira fase do acordo de trégua, de acordo com uma fonte próxima ao Hamas, são três mulheres com menos de 30 anos que não serviam no exército naquele momento.

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